Custo-benefício da scooter elétrica: compensa ou não comprar uma?
Muitas pessoas têm dúvidas sobre o custo-benefício da scooter elétrica, principalmente aquelas que consideram a moto elétrica cara.
Será mesmo que é um veículo econômico? Quanto custa por mês ter uma scooter elétrica? As vantagens sobrepõem as despesas? Vale realmente a pena investir em uma moto dessas?
Confira, a seguir, as respostas dessas e de outras perguntas e descubra se o custo-benefício da scooter elétrica é melhor ou pior do que o dos modelos convencionais.
Custo-benefício da scooter elétrica
Não é novidade para ninguém que as motos elétricas são sinônimo de praticidade, agilidade e facilidade.
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Tais veículos também vem chamando atenção pelo seu propósito em reduzir a emissão de gases poluentes na atmosfera.
Mas será que tais características são suficientes para atestar o bom custo-benefício da scooter elétrica? É o que veremos neste artigo.
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No decorrer do texto, além de conferir qual é o investimento mínimo necessário para adquirir uma scooter elétrica, você verá quanto esse veículo custará no seu bolso.
Seja diariamente, mensalmente ou anualmente, com documentos, impostos, manutenção e “combustível”.
E, assim, finalmente descobrirá se o custo-benefício da scooter elétrica é realmente melhor do que o das motocicletas à combustão. Vamos lá?
Veja também: Scooter elétrica ou patinete: qual é a melhor opção?
Quanto custa uma scooter elétrica?
Para entendermos a relação custo-benefício da scooter elétrica, é de fundamental importância abordarmos quanto custa este veículo.
Qual é o preço da scooter elétrica no Brasil? Descubra!
De forma geral, podemos dizer que o investimento mínimo para se adquirir uma scooter elétrica hoje, no Brasil, é de R$ 10.990.
Este é o preço da Shineray SE3, que é o modelo mais barato do país. Ele conta com potência de 2000W, autonomia de até 80km e atinge velocidade máxima de até 50km/h.
Por outro lado, se você estiver disposto a investir um pouco mais, há diferentes opções no mercado que custam até R$ 19.900 e apresentam desempenho superior.
Como, por exemplo, motor elétrico de 3000W, velocidade máxima de 120km/h e tempo de recarga reduzido, o equivalente a apenas quatro horas para recarregar a bateria.
Sem contar a possibilidade de usar duas baterias simultâneas, o que possibilita estender a autonomia para até 180km.
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Nesta faixa de preço, é possível encontrar motos elétricas que pesam um pouco mais, o equivalente a 120kg, mas também modelos mais leves, de 70kg.
Agora se você é do time que acha que a scooter elétrica é cara, nem cogite parar a leitura deste artigo aqui. Você, com certeza, irá se surpreender com o que está por vir.
Gastos relacionados à regularização da scooter elétrica
Mas, antes, precisamos falar sobre as despesas relacionadas ao uso deste veículo. Então vamos lá conhecê-las para ninguém ser pego de surpresa.
Para quem ainda não sabe, por mais que seja movida à eletricidade, a scooter elétrica segue as mesmas leis de trânsito das motocicletas convencionais.
Portanto, você terá que considerar os custos do emplacamento do veículo e também de seu licenciamento.
Além do mais, a Carteira Nacional de Habilitação ou a Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC) também é exigida.
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Logo, se você ainda não tem o documento ou sua habilitação está perto de vencer, também terá que colocar o custo da emissão ou renovação no papel.
Outra despesa, neste caso anual, é com o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), que é calculado com base no preço de mercado do veículo.
Moto elétrica paga IPVA? Esclareça essa dúvida agora mesmo
Esta informação, por si só, costuma assustar muita gente, mas a boa notícia é que existem incentivos em algumas regiões do país para quem utiliza veículos elétricos.
Como, por exemplo, alíquota diferenciada ou até mesmo isenção do IPVA.
Em contrapartida, há de se considerar que a cobrança é feita normalmente em determinadas regiões. Ou seja, mais um gasto para ser contabilizado.
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Scooter elétrica tem baixo custo de manutenção
Antes que você se assuste, vamos lá para a primeira boa notícia: o baixo custo de manutenção da scooter elétrica.
Os motores das motos elétricas possuem uma quantidade inferior de peças móveis.
Além do mais, esses veículos não contam com óleo do motor, líquido de arrefecimento, corrente de transmissão, por exemplo.
Com isso, o condutor fica dispensado das trocas de óleo, filtros e velas de ignição, ou seja, um gasto a menos.
Em resumo, as manutenções acabam sendo mais simples, menos recorrentes e, consequentemente, menos onerosas.
Como funciona a manutenção em moto elétrica?
Basicamente, o condutor precisa apenas supervisionar o funcionamento do motor e freios, a condição dos pneus e baterias e providenciar o conserto ou troca apenas quando necessário.
Por outro lado, vale destacar que, caso você precise trocar a bateria, este serviço pode representar um gasto em torno de R$ 4.500. Então, cuide muito bem da sua.
Quanto custa uma moto elétrica na sua conta de energia
Uma das principais dúvidas sobre a scooter elétrica está relacionada ao custo das recargas e à despesa mensal com este veículo.
Informações importantes e necessárias para avaliarmos o custo-benefício da scooter elétrica. Então vamos lá!
Em primeiro lugar, é preciso destacar que uma série de fatores deve ser considerada para se chegar a um valor.
Tais como modelo da scooter elétrica, potência do motor e da rede elétrica, valor do kW/h da região, impostos locais, voltagem, adicional de bandeira tarifária, etc.
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Mas, basicamente, para se chegar ao valor em quilowatt-hora (kWh), a ideia é multiplicar o número de Watts especificado no carregador da scooter pelo tempo em que ela ficará ligada na tomada.
Uma scooter elétrica com potência de 2.000W e tempo de recarga de cinco horas, por exemplo, tem 10kW/h de gasto de energia.
Importante destacar que o preço do kWh é determinado pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) e varia de estado para estado.
Mas se considerarmos uma taxa de R$ 0,50 e a scooter elétrica do exemplo anterior, o custo de cada recarga será de apenas R$ 5.
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Ou seja, um valor inferior a um litro gasolina, por exemplo, que te permitirá andar muito mais.
Custo-benefício da scooter elétrica: bom ou ruim?
Depois de falarmos sobre o preço e os gastos relacionados com a regularização, manutenção e utilização da moto elétrica, fica a questão: qual é o custo-benefício da scooter elétrica?
Como já mencionado anteriormente, um dos argumentos que costumam colocar em xeque o custo-benefício da scooter elétrica é justamente seu preço, considerado caro por muitos.
Entretanto, apesar de seu valor ser superior à média dos modelos convencionais, vários outros fatores devem ser considerados.
O primeiro deles é que você terá a chance de zerar o gasto com combustível ao investir em uma moto movidas à energia.
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Além do mais, seu custo de manutenção também é baixíssimo, o que, por si só, já é uma grande economia.
E como vimos anteriormente, o custo por recarga chega a ser irrelevante. No exemplo mencionado neste artigo, por exemplo, se a pessoa andar até 160km por mês, ela gastará apenas R$ 10.
Ou seja, por mais que você precise investir uma quantia maior no início, o custo-benefício da scooter elétrica é muito melhor.
Afinal, você não terá gastos periódicos e os que surgirem ainda têm valores inferiores aos das modelos convencionais.
Além do mais, há modelos para todos os gostos e bolsos, desde as mais básicas até as mais potentes.
Então, sim, o custo-benefício da scooter elétrica não apenas é um fato, como indiscutível.