Gasolina mais cara: o que influencia o valor e como driblá-lo


A Petrobras já anunciou: gasolina mais cara a partir do dia 9 de outubro de 2021. Esse é mais um dos reajustes da companhia que fizeram com que a gasolina atingisse, em um ano, uma alta de 39,6%, segundo o IPCA.
Segundo a estatal, o preço médio da gasolina, nas refinarias, passará de R$ 2,78 para R$ 2,98 por litro, refletindo reajuste médio de R$ 0,20 por litro. Essa conta obviamente vai chegar para o consumidor.
Como se não bastassem os quase R$ 7 cobrados em grande parte dos estados, agora precisaremos lidar com a gasolina mais cara ainda.
Mas o que influencia o valor do combustível? Por que ele está sempre aumentando? Quais as alternativas para driblar esse gasto?
É sobre isso que vamos falar neste post!
Continue na leitura e tire as suas conclusões.
Entendendo de onde vem o preço da gasolina
A gasolina sai da refinaria custando R$ 2,98 (com o reajuste atual). A partir desta venda, são acrescidas outros valores:
- Custo da porcentagem obrigatória de etanol
- Custos de distribuição e o lucro de revenda da distribuidora e do posto
- Tributos federais – CIDE, PIS/PASEP e COFINS
- Tributo estadual – ICMS, que pode variar em cada estado, mas, em média, é de 27,7%.
Sobre os impostos, apenas o ICMS é cobrado sobre o valor final do produto, o que acaba abocanhando a maior fatia que pagamos na bomba.
Mas, além disso, outros fatores também influenciam o valor da gasolina, entre eles o valor do petróleo e do câmbio.
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Petróleo e dólar sobem, gasolina mais cara na certa
O valor da gasolina é atrelado ao dólar e ao petróleo. Isso porque o Brasil tem capacidade de extrair o petróleo bruto, mas não de refinar todo ele para se tornar gasolina. Por isso, o Brasil ainda precisa importar parte do combustível.
O preço do barril de petróleo Brent – referência internacional – fechou em US$ 81,95, atingindo a maior alta desde o final de 2018. Só para se ter uma ideia, no início deste ano, o preço médio estava abaixo de US$ 65.
Já o dólar atingiu R$ 5,5160, a maior cotação desde 20 de abril.
O etanol também deixa a gasolina mais cara
O etanol, que entra na composição da gasolina em até 27%, tem experimentado fortes reajustes, o que acaba pressionando o valor final da gasolina.
O combustível de origem vegetal já acumula alta de quase 60% desde o início deste ano, influenciada, entre outros fatores, pela falta de chuva e geadas nas lavouras de cana-de-açúcar.
Expectativa de recuo ou novas alternativas
O que muitas pessoas ainda se perguntam é: o valor da gasolina vai baixar? Porém e infelizmente, as expectativas não são as melhores para que isso aconteça.
O país vive uma forte crise econômica e uma desvalorização cambial aguda, o que faz com que o preço da gasolina se mantenha elevado, já que segue a cotação do dólar, como vimos.
É preciso tempo e gestão para que o Brasil volte a crescer economicamente e então passe a ter mais autonomia em relação ao preço da gasolina.
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Além disso, diversificar a matriz energética, apostando em novas fontes de energia e reduzindo a dependência do petróleo, podem ser alternativas a se pensar.
Nesse sentido, os veículos elétricos, como as scooters, estão cada vez mais alcançando o mercado e conquistando adeptos. Isso porque, além de não utilizarem combustíveis fósseis, o que gera economia e sustentabilidade, são práticas e possuem um ótimo custo-benefício.
Por isso, se você está no time das pessoas que não aguentam mais abastecer o carro e está em busca de outra solução viável, vale a pena conhecer mais sobre as scooter elétricas.
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