Mercado da Scooter Elétrica na mobilidade urbana na América Latina

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Mercado da Scooter Elétrica na mobilidade urbana no Brasil
16 ago, 2020

O mercado da Scooter Elétrica vem crescendo aos poucos e, no Brasil, o futuro é extremamente promissor.

As scooters elétricas são comercializadas sob a NCM 8711.60.00 (“motocicletas, incl. ciclomotores e ciclos equipados com um motor auxiliar, com ou sem carros laterais – com motor elétrico para propulsão”).

Essa  classificação criada em 2017, cujo código está vigente desde 1º de janeiro de 2018.

Apesar de recente, trata-se ainda de uma classificação tarifária genérica, na mesma NCM de ciclomotores, i.e., igualmente aplicável às bicicletas elétricas e aos patinetes elétricos.

Essa sobreposição impede uma análise clara sobre os dados de importação de scooters elétricas no Brasil, pois os dados de importação sob essa NCM estão aglutinados com outros produtos.

Por isso, há dificuldade de obter séries históricas mais longas e detalhadas que permitam estatísticas do volume e valor de importação de scooters elétricas, bem como projeções de demanda precisas.

É perceptível, porém, que a oferta no Brasil ainda está bem no começo, no entanto, o futuro é promissor.

No artigo de hoje, vamos falar sobre o mercado da scooter elétrica que certamente vai despontar, sobretudo, como solução de mobilidade urbana no Brasil, assim como já em muitos lugares do mundo.

Mercado da Scooter Elétrica já desponta no mundo

 

As empresas asiáticas, como é de se esperar, têm forte consolidação e protagonismo.

Estima-se que foram vendidas 40 milhões de motocicletas e bicicletas elétricas, entre as quais entre 30 e 35 milhões para o mercado interno chinês de 2015 até 2019.

Surpreendentemente, as gigantes japonesas do setor de motocicletas – Honda, Yamaha, Suzuki e Kawasaki – não lançaram, até o momento, produtos de relevância global no segmento do mercado da scooter elétrica.

A fim de mudar esse cenário e identificando o potencial do mercado, estas empresas recentemente anunciaram o desenvolvimento conjunto de baterias extraíveis padronizadas.

Elas podem ser usadas de forma indistinta nos modelos das quatro fabricantes.

O objetivo é baixar seus custos de desenvolvimento, tornando os veículos elétricos também mais viáveis economicamente.

Com isso, expandir sua atuação no mercado de ciclomotores elétricos.

No entanto, Suzuki e Kawasaki ainda não revelaram publicamente seus projetos de scooters elétricas.

Já Honda e Yamaha mostraram, no último Salão de Tóquio 2019, modelos que serão lançados inicialmente na Ásia e, posteriormente, no restante do mundo.

A despeito da ausência das tradicionais fabricantes de ciclomotores, o segmento de scooters elétricas avança em todo o mundo.

Dependendo da região, com maior ou menor velocidade, desenvolvido essencialmente por empresas de pequeno e médio porte, desconhecidas do público em geral.

Linha de montagem no mercado da Scooter Elétrica no Brasil

 

A implantação de linhas de montagem de scooters elétricas em escala comercial no Brasil e o desenvolvimento do mercado como um todo prosseguiriam de maneira mais acelerada, desde que presentes alguns fatores:

 

Viabilidade do custo de montagem ou produção;

Compatibilização do preço de venda das scooters elétricas com a renda dos brasileiros;

Modernização do marco regulatório, de forma a tratar especificamente das scooters elétricas e permitir políticas industriais apropriadas;

Definição de políticas tributárias e de incentivos que reduzam o custo dos produtos importados e dos montados nacionalmente;

Autonomia de rodagem ajustada às necessidades das diferentes aplicações;

Adaptação dos hábitos dos usuários para as particularidades do modelo elétrico;

Oferta de uma infraestrutura eficiente para a recarga rápida e prática das scooters, ou que permita a troca ágil de baterias (em estações, por exemplo);

Capacitação de mão de obra para a montagem das scooters localmente;

Identificação de centros de manutenção para apoiar as empresas usuárias em suas dificuldades iniciais com suas respectivas frotas, capacitação de unidades adicionais, bem como um serviço expedito de substituição de peças defeituosas por parte dos fabricantes;

Desenho de uma solução sustentável e completa no pós-uso, incluindo reuso, descarte e reciclagem das baterias e demais componentes do sistema elétrico, compatível com a legislação brasileira.

 

Mercado da Scooter Elétrica na América Latina

 

Ainda que o mercado latino-americano de scooters elétricas seja incipiente, pelo menos 45% dos países na região já adotaram medidas que favorecem o seu desenvolvimento.

Além disso, algumas empresas locais e globais decidiram regionalmente pela substituição parcial de suas frotas.

Isso visando à adequação às metas de redução dos GEE, bem como à redução de seus custos.

A região latino-americana pode se beneficiar particularmente da transição acelerada para a mobilidade elétrica.

Considerando que possui uma das matrizes de geração de eletricidade com menores emissões de GEE.

Isso se dá devido à alta participação da geração hidrelétrica e à progressiva evolução no mercado de outras fontes de energias renováveis.

Entre as economias latinas, destacam-se alguns exemplos, inclusive de políticas públicas, que tiveram um claro efeito positivo e acelerador no mercado de veículos elétricos.

Argentina

 

A Argentina atualmente possui projetos de lei com incentivos para aumentar a oferta de mobilidade elétrica, trabalhando em regulamentação específica sobre veículos elétricos.

Isso faz com que se estabeleça as condições para a instalação ou operação de centros para o seu carregamento.

Ao mesmo tempo, explorando opções para o desenvolvimento local da indústria de mobilidade elétrica.

Uruguai

 

O Uruguai destaca-se como exemplo de atenção ao setor, com regulação e políticas de incentivo já em vigor.

Em 2014, o governo criou uma aliança interinstitucional para realizar ações estratégicas destinadas a desenvolver instrumentos regulatórios, técnicos e fiscais que estimulem a eletrificação gradual da frota de veículos.

Isto porque, além dos objetivos comumente associados à eletrificação da frota, o país almeja questões de soberania.

Ou seja, reduzir sua dependência de combustíveis fósseis ao migrar para a energia elétrica, que não apenas produz, como também exporta.

Bolívia

 

Por deter a maior reserva de lítio do mundo,o metal volátil que é o principal componente das baterias hoje consideradas mais eficientes do ponto de vista energético,  Bolívia se destaca no mercado de elétricos.

Em setembro de 2019, o então Presidente Evo Morales dirigiu o primeiro carro elétrico fabricado 100% na Bolívia.

Além disso,  a fábrica da Quantum, em Llajta, Cochabamba, já lançou seus primeiros veículos.

Ainda não se tem informações específicas sobre scooters ou outros veículos, mas o governo boliviano promete suprir a carência regulatória para todos os segmentos.

Chile

 

O entendimento do Chile como um todo é optar por uma visão de longo prazo. Sobretudo, orientada a privilegiar o transporte público e modais não motorizados.

O país também acredita que a geração de uma massa crítica de veículos elétricos traz uma série de benefícios, inclusive de serviços e experiências.

Em sinal da abertura do governo chileno aos veículos elétricos, em 2017 chegaram a Santiago os primeiros ônibus elétricos para o sistema de transporte público.

Colômbia

 

A Colômbia apresentou um crescimento expressivo no licenciamento de veículos elétricos de modo geral nos últimos anos.

O país detém tendo até mesmo um recorde, com mais de mil veículos elétricos circulando.

Já nos três primeiros meses de 2019, observou-se um crescimento expressivo de 82% no licenciamento de motos elétricas e scooters elétricas em comparação ao mesmo período de 2018.

Costa Rica

 

A Costa Rica também ambiciona ter um papel relevante nas metas mundiais de descarbonização.

Essa expectativa que se justifica pelo prêmio Campeões da Terra de 2019, concedido pela Organização das Nações Unidas (ONU).

O país conta com quase 100% de sua demanda por energia suprida por fontes renováveis e próprias e planeja liderar a descarbonização da economia.

A intenção é convertendo-se em um dos primeiros países a se libertar dos combustíveis fósseis, ou seja, no centro dessa agenda, está a eletrificação dos transportes para o aproveitamento dessa capacidade.

Equador

 

Todos os veículos elétricos, incluindo as scooters, possuem isenção do imposto ambiental sobre poluição veicular.

Ou seja, isso estimula empresas a atuar com mobilidade de forma sustentável.

No Equador, diferentemente do Brasil, estes tipos de scooters ainda são catalogados pela Agência Nacional de Trânsito (NTA) como bicicletas.

Por essa razão, não requerem licenciamento, placas ou habilitação, entretanto, desde que não excedam a velocidade de 35 km/h.

Em 2018, 70 ciclomotores elétricos foram vendidos no Equador, com um valor médio de US$ 2.300, sendo outros 120 importados e distribuídos no país.

México

 

Entre as medidas adotadas em benefício dos veículos elétricos estão isenção do imposto de veículos novos.

Além disso, isenção do imposto anual de propriedade veicular, pago pela maioria dos Estados Mexicanos e isenção da restrição e verificação ambiental na Cidade do México.

Ademais, a Cidade do México já dispõe de diversas empresas de compartilhamento, locando bicicletas, scooters e bicicletas elétricas.

Por fim, o robusto parque industrial de veículos do México, atualmente a sexta maior potência na fabricação destes bens.

O país também está à frente da maioria de seus concorrentes – inclusive na América Latina – na corrida pela fabricação dos veículos elétricos.

Mercado da Scooter Elétrica tende a crescer

 

A mobilidade urbana e as oportunidades deste mercado têm sido uma importante pauta de debate em todo o mundo.

As soluções são tão diversas quantos os desafios enfrentados pelos centros urbanos: para cada problema, soluções múltiplas e integradas.

Há, no entanto, pontos de convergência na evolução da maioria das alternativas, como a busca por aumento de eficiência, a redução nos custos e a sustentabilidade.

No caso da mobilidade elétrica, a solução engloba a eletrificação desde veículos levíssimos, como bicicletas e patinetes, até os pesados, como caminhões e ônibus.

Tanto entes públicos como privados utilizam a mobilidade elétrica mundialmente como importante aliada na redução das emissões de GEE e de poluentes sonoros e, consequentemente, de seu impacto ambiental.

O diferencial dos veículos elétricos é que a sua gestão ocorre por ferramentas potentes para as grandes frotas, permitindo controle comportamental, aumento de segurança, cumprimento de metas e desempenho de funções, todos estes elementos importantíssimos para qualquer corporação.

Scooter Elétrica Goiânia

 

A Scooter Elétrica Goiânia é uma empresa segmentada no conceito de vendas de Scooters Elétricas no Estado de Goiás e em todo o Brasil.

Engajada na questão da mobilidade urbana sustentável e segura, a empresa acredita que o futuro está no planejamento das cidades inteligentes que já está no centro dos debates.

Se por um lado a questão do planejamento ainda indica um tempo futuro, os veículos elétricos já fazem parte do presente, sejam em patinetes, scooters e motos que não utilizam combustíveis fósseis.

Na Scooter Elétrica Goiânia, além de você adquirir o que há de melhor nesse tipo de veículo, você vai ter informações importantes através de conteúdos para quem quiser saber tudo sobre esse verdadeiro futuro da mobilidade.

Continua acompanhando nosso blog para saber das novidades sobre essa verdadeira solução de mobilidade.

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